O sistema de inversor de gás permite a utilização de dois ou mais botijões, além de baterias de gás acopladas, ou seja, nas centrais GLP.
Podemos encontrá-los normalmente em centrais de hotéis, centrais industriais, centrais residenciais, em condomínios e estabelecimentos comerciais.
O inversor de gás possui características importantes. Ele é usado para evitar a interrupção do fornecimento de gás de forma inesperada. Também evita o congelamento, parada do fornecimento de gás em função de queda de temperatura ambiente ou mesmo pico de consumo.
Outra função é evitar a falha de gás, que consequentemente para o processo, em instalações industriais e comerciais contínuas. O inversor possui um indicador visual, para facilitar o acesso às informações.
Como funciona o inversor de gás?
O grande diferencial do inversor é permitir o uso de dois botijões ou baterias de gás acoplados. Nesse caso, um deles estará em uso, enquanto o outro funcionará como reserva. Quando o botijão em uso estiver meio cheio ou vazio, o inversor permitirá automaticamente a utilização do 2º botijão.
A ideia aqui é o aproveitamento total do produto, já que o consumidor usa o gás dos botijões de forma adequada. Para que isso seja possível, o inversor possui um indicador que mostra quando o botijão reserva está sendo utilizado, indicando dessa forma que o 1º botijão está vazio ou não tem mais a vazão necessária para uso.
O que é uma central de gás?
Bom, o nome por si só já nos explica muita coisa. Trata-se de uma central de onde se gera o abastecimento do gás por meio de tubulações. As centrais estão sendo cada vez mais utilizadas, principalmente em condomínios e empresas, e até projetos residenciais.
Nas centrais se usam dois tipos de gases: o natural e o GLP. O primeiro é extraído direto da natureza, já o segundo, é armazenado em cilindros em uma área específica da obra, chamada justamente de central de gás.
Vale ressaltar aqui que os projetos seguem normas e regulamentações rigorosas para a construção e instalação dessas centrais. Isso é necessário porque o local gera grande quantidade de combustível, e todo esse cuidado garante a segurança do sistema. O objetivo maior é evitar vazamentos que podem causar explosões.
Normas para a construção da central de gás
Segundo a norma 13523, a central de gás deve ser construída em uma área delimitada, que contenha os recipientes e acessórios destinados ao armazenamento seguro de GLP.
A norma de central de gás tem como objetivo:
- Estabelecer os requisitos mínimos exigíveis para projeto, montagem, alteração, localização e segurança das centrais de gás liquefeito de petróleo (GLP), para instalações comerciais, residenciais e industriais com capacidade de armazenagem total máxima de 1500 m3;
- Esta Norma é aplicável às instalações onde o gás liquefeito de petróleo é conduzido por um sistema de tubulações e acessórios desde os recipientes de GLP até o primeiro regulador de pressão;
- A área destinada para a central de GLP deve constar na planta baixa do projeto, indicando a quantidade, a disposição e a capacidade volumétrica dos recipientes de armazenagem, a forma de abastecimento e seu detalhamento, se necessário.
Outras normas como a NBR 14024, de 2018, e a Norma Técnica 28, do Corpo de Bombeiros, também são relacionadas à segurança e aplicações das centrais de gás.
Gostou desse conteúdo? Continue navegando no nosso blog e acompanhe mais temas relacionados à segurança e combate a incêndios. Na Mocelin você encontra os melhores equipamentos do segmento e tem as soluções ideias para o seu projeto.
0 comentários