Índice
Introdução
Um incêndio pode causar perdas humanas e materiais incalculáveis, especialmente quando a edificação não está devidamente preparada para lidar com situações de emergência. Por isso, contar com um projeto de combate a incêndio eficiente e bem estruturado é uma medida fundamental.
Ele não apenas garante o cumprimento da legislação, mas representa um compromisso real com a segurança e a preservação da vida.
Infelizmente, erros recorrentes ainda são cometidos no desenvolvimento desses projetos, muitos deles por falta de conhecimento técnico, improvisações ou tentativas de redução de custos. Neste artigo, você vai conhecer os principais equívocos encontrados em um projeto de combate a incêndio e como evitá-los, adotando práticas que asseguram a eficiência e a conformidade do sistema.
1. Falta de um profissional qualificado

Um dos erros mais graves em qualquer projeto de combate a incêndio é não contar com a orientação de um profissional devidamente habilitado. Muitas vezes, por desconhecimento ou economia, opta-se por soluções caseiras ou profissionais sem especialização na área, o que compromete toda a estrutura do projeto.
Principais riscos de não contratar um profissional qualificado:
- Elaboração de projetos fora das normas da ABNT e legislações locais;
- Ausência de registro em órgãos competentes (CREA/CAU);
- Incompatibilidade com o tipo e uso da edificação;
- Falhas na distribuição e dimensionamento de equipamentos;
- Reprovação do projeto pelo Corpo de Bombeiros.
- Solução: sempre contrate engenheiros ou arquitetos especializados em prevenção e combate a incêndios, com experiência comprovada e habilitação legal.
2. Ausência de análise de riscos
Outro erro recorrente em um projeto de combate a incêndio é a ausência ou superficialidade de uma análise de riscos. Ignorar esse estudo significa deixar de considerar fatores que influenciam diretamente a prevenção e o controle de incêndios.
Elementos essenciais que devem constar na análise de riscos:
- Identificação de fontes de ignição (equipamentos elétricos, combustíveis, etc.);
- Avaliação de materiais inflamáveis presentes no ambiente;
- Estudo da circulação de pessoas e rotas de fuga;
- Verificação de ventilação e compartimentação de espaços;
- Identificação de áreas críticas que exigem sistemas específicos de proteção.
- Solução: a análise de risco deve ser feita na etapa inicial do projeto, com a participação de todos os profissionais envolvidos, e ser revisada sempre que houver mudanças estruturais ou de uso da edificação.
3. Escolha inadequada de equipamentos

Mesmo com um bom projeto, a escolha de equipamentos de baixa qualidade ou incompatíveis com as necessidades da edificação pode tornar o sistema ineficaz. O projeto de combate a incêndio deve sempre prever o uso de dispositivos certificados, dimensionados corretamente e com assistência técnica garantida.
Problemas comuns na escolha de equipamentos:
- Extintores com capacidade inferior ao necessário;
- Sprinklers e alarmes não certificados;
- Sinalizações ilegíveis ou fora do padrão;
- Portas corta-fogo de baixa resistência térmica;
- Falta de compatibilidade entre os equipamentos e os ambientes protegidos.
- Solução: escolha equipamentos com selo do Inmetro, registro no Corpo de Bombeiros e procedência garantida. Priorize fornecedores com histórico de qualidade e suporte técnico.
4. Falta de manutenção preventiva
Não adianta ter um excelente projeto de combate a incêndio se os sistemas instalados não recebem a devida manutenção. A ausência de inspeções e testes periódicos coloca em risco toda a eficácia do projeto e pode gerar penalizações legais.
Consequências da falta de manutenção preventiva:
- Falha no funcionamento de extintores e hidrantes;
- Alarmes descalibrados ou inoperantes;
- Luzes de emergência com baterias descarregadas;
- Sprinklers obstruídos ou mal posicionados;
- Portas corta-fogo emperradas ou sem vedação correta.
- Solução: agende manutenções regulares com empresas certificadas, siga as orientações do fabricante e mantenha registros atualizados de todas as inspeções realizadas.
Comparativo entre projeto eficiente e projeto com falhas
Para facilitar a compreensão sobre os impactos reais de um projeto de combate a incêndio bem feito versus um projeto com erros, veja a tabela abaixo:
Aspecto | Projeto Eficiente | Projeto com Falhas |
---|---|---|
Responsável técnico | Profissional habilitado (CREA/CAU) | Pessoa sem formação ou experiência |
Análise de riscos | Completa e documentada | Ausente ou genérica |
Equipamentos | Certificados, dimensionados e de qualidade | Incompatíveis, inseguros ou sem procedência |
Manutenção | Preventiva, com cronograma e registros | Inexistente ou apenas corretiva |
Conformidade com o AVCB | Sim, projeto aprovado e vistoriado | Reprovado ou sem documentação válida |
Eficiência em emergências | Alta capacidade de controle e evacuação segura | Alta exposição ao risco e pânico coletivo |
Um projeto de combate a incêndio eficaz é aquele que prevê não apenas a instalação correta dos equipamentos, mas também sua usabilidade e funcionalidade ao longo do tempo.
Por que investir em um projeto de combate a incêndio eficiente?

Investir em um projeto de combate a incêndio não é apenas uma exigência legal. É um ato de responsabilidade que demonstra o compromisso com a integridade física das pessoas e com a preservação de ativos patrimoniais.
Vantagens de um bom projeto:
- Redução do risco de sinistros e acidentes graves;
- Maior agilidade na evacuação em situações de emergência;
- Valorização do imóvel no mercado;
- Conformidade com normas técnicas e legais;
- Tranquilidade para funcionários, moradores ou frequentadores da edificação.
A negligência com essas medidas pode resultar em tragédias amplamente noticiadas, como já ocorreu em casos emblemáticos no Brasil. Em muitos desses episódios, um projeto de combate a incêndio ineficiente ou inexistente foi determinante para o agravamento da situação.
Conheça a Mocelin e fortaleça sua estratégia de combate a incêndios
Quando o assunto é combate a incêndio, a escolha certa em relação aos profissionais e equipamentos que serão utilizados faz toda a diferença na segurança de pessoas e patrimônios.
A Mocelin está há mais de 35 anos no mercado, sendo uma das maiores fabricantes do setor no Brasil e América Latina. Nossos produtos são desenvolvidos com rigor técnico, seguindo todas as normativas do INMETRO.

Se você busca qualidade, confiabilidade e uma linha completa de soluções para prevenção e combate a incêndio, conheça os nossos principais destaques:
- Extintores de incêndio certificados, industriais, sobre rodas e veiculares;
- Portas corta-fogo, batentes e acessórios com resistência comprovada;
- Mangueiras de incêndio e conexões robustas para redes hidráulicas;
- Iluminação e sinalização de emergência para evacuação segura;
- Tubulações e conexões ranhuradas ou galvanizadas, sprinklers e muito mais.
Com foco no atendimento especializado, nossa equipe técnica está pronta para orientar você na escolha do melhor produto para cada tipo de edificação, seja para obras novas, adequações ou revendas específicas.
Tire suas dúvidas, solicite um orçamento ou conte com o suporte técnico direto pelo WhatsApp de forma rápida, prática e eficiente.
Nossos consultores estão prontos para oferecer um atendimento totalmente personalizado, entendendo as necessidades específicas da sua empresa e orientando sobre as soluções mais adequadas conforme o seu segmento.
Conclusão
A elaboração de um projeto de combate a incêndio deve ser encarada com a mesma seriedade que qualquer outro elemento estrutural de uma edificação. A escolha de bons profissionais, o uso de equipamentos certificados, a análise minuciosa de riscos e a manutenção preventiva não são opcionais — são etapas essenciais de um processo que visa salvar vidas.
Evitar os erros listados neste artigo é o primeiro passo para garantir que, em caso de emergência, todas as medidas previstas sejam eficazes. Um bom projeto protege, previne e dá tempo de resposta para que o pior seja evitado.
Se você está construindo, reformando ou deseja revisar as condições de segurança da sua edificação, invista em um projeto de combate a incêndio completo, legalizado e desenvolvido por especialistas. Segurança não é custo — é investimento.
0 comentários