As chapas metálicas são peças essenciais no escopo da construção urbana, estruturando diversos projetos arquitetônicos e industriais ao redor do mundo.
No Brasil, elas são geralmente confeccionadas em duas versões: as chamadas chapas perfuradas, cujo nome já sugere sua principal característica, e as famosas chapas expandidas. Por si só, o aço é um metal altamente versátil – abrangendo benefícios tanto visuais quanto práticos ao longo do tempo – e sua demanda no mercado é apenas uma consequência do que ele tem a oferecer. Você sabia, por exemplo, que as chapas metálicas previnem incêndios industriais?
Ao lado de produtos feitos especificamente para combater chamas acidentais, como extintores e esguichos, as chapas metálicas servem de agente impeditivo para inúmeros desastres no ambiente de trabalho, em especial aqueles que lidam com tráfego de maquinários e substâncias inflamáveis. Neste artigo, veja como as chapas metálicas previnem incêndios em diversos ramos de atividade.
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Por que chapas expandidas e chapas perfuradas são resistentes ao fogo
Em primeiro lugar, vamos colocar esses produtos ferrosos em perspectiva.
As chapas expandidas são produzidas com uma única chapa de aço. Essa superfície passa por um processo moderno em uma prensa especial, que expande o material até criar uma área aberta em formato de losangos. Suas dimensões, espessura e medidas individuais são adaptadas de acordo com as preferências de cada pessoa, o que as fazem perfeitas para todo tipo de projeto (seja este interno ou externo).
As chapas perfuradas, por outro lado, também são superfícies individuais, mas estas recebem furos (uniformes ou não) dependendo do desenho e padrão escolhidos. Assim como a chapa expandida, seu tamanho e formato variam conforme a necessidade, de modo a se adequar às especificações do projeto. Esses furos são feitos em um processo chamado de estampagem, onde uma ferramenta prensa o molde sobre a chapa a altas temperaturas, retirando o excesso do material restante para se obter uma peça com os furos desejados.
Com isso dito, independentemente do modelo, o material usado para fabricá-las pode variar no mercado. Os principais candidatos incluem o aço inoxidável, o aço carbono (ou Metalon), o alumínio e o aço galvanizado (que recebe uma camada extra de proteção em zinco, processo conhecido como galvanização). Apesar de cada um possuir suas próprias vantagens e desvantagens, o importante é que suas composições químicas e características físicas fazem-nos resistentes ao fogo, o que é útil na prevenção de incêndios e explosões.
Propriedades técnicas
Além do seu apelo estético e fácil instalação, as chapas expandidas e perfuradas são populares devido ao seu ótimo custo-benefício. Existem algumas razões específicas pelas quais o aço é resistente ao fogo mesmo em ambientes mais insalubres – veja só:
- Ponto de fusão alto: O aço possui um ponto de fusão muito alto, geralmente acima de 1.300°C (2.372°F); isso significa que ele mantém sua forma e resistência estrutural mesmo em temperaturas elevadas, onde outros materiais começariam a se deformar ou derreter.
- Baixa condutividade térmica: O aço tem uma baixa condutividade térmica, o que significa que ele não conduz calor facilmente; quando exposto às altas temperaturas de uma brasa, por exemplo, o calor é dissipado antes de atingir níveis que poderiam comprometer sua estrutura.
- Composição química controlada: A composição do aço (e do metal) pode ser ajustada durante o processo de fabricação para aumentar sua resistência ao calor; adições de elementos como cromo, níquel e molibdênio podem aumentar sua resistência à deformação.
- Forma estrutural: Em muitas estruturas, o aço é usado em formas que ajudam a dissipar o calor de maneira eficiente, minimizando os efeitos das chamas; estruturas de aço, como vigas e colunas, podem manter a estabilidade por mais tempo mesmo em incêndios.
O que causa incêndios em ambientes industriais?
Os incêndios em ambientes industriais podem ocorrer por uma variedade de razões. Como empresa especialista em medidas de contenção, podemos dizer que a prevenção é o primeiro passo – e o mais importante – para mitigar esses riscos. Indústrias e empresas costumam implementar protocolos de segurança, como treinamento de funcionários, inspeções regulares, sistemas de supressão de incêndio adequados e políticas estritas de armazenamento de materiais inflamáveis, para reduzir a probabilidade de incêndios industriais. Recomendamos que você faça o mesmo, pois a precaução nunca é demais.
Alguns dos principais fatores que contribuem para incêndios nesses ambientes incluem:
- Falhas em equipamentos e maquinários: Defeitos, superaquecimento ou mau funcionamento de equipamentos industriais podem gerar faíscas, calor excessivo ou chamas, iniciando um incêndio.
- Armazenamento inadequado de substâncias inflamáveis: Produtos químicos, líquidos inflamáveis ou materiais combustíveis armazenados de maneira incorreta podem representar um grande risco. Se não forem armazenados de acordo com as diretrizes de segurança, podem facilmente se incendiar.
- Curto-circuitos elétricos: Problemas elétricos – como curtos-circuitos, sobrecarga de circuitos ou fiação defeituosa – podem gerar faíscas e iniciar um incêndio, especialmente onde há muitos equipamentos elétricos.
- Processos de fabricação e operações inadequadas: Atividades industriais que envolvem soldagem, corte, processos químicos ou outras operações de alta temperatura podem causar incêndios se não forem realizadas adequadamente ou se houver falhas nos procedimentos de segurança.
- Ignição por fontes externas: Fatores externos, como incêndios florestais próximos, faíscas de maquinários em operação ao ar livre ou atividades humanas negligentes, podem desencadear incêndios em ambientes industriais.
- Falta de manutenção: Equipamentos não mantidos regularmente, sistemas de supressão de incêndio desatualizados ou não funcionais e falta de inspeções regulares só aumentam o risco de incêndios.
- Fumaça, poeira e vapores inflamáveis: Acúmulo de poeira combustível, vapores inflamáveis ou partículas suspensas no ar se tornam uma perigosa fonte de combustão se expostos a uma fonte próxima de ignição.
A importância dos extintores, esguichos e sensores de fumaça
No fim do dia, embora as chapas metálicas representem uma base resistente contra incêndios em ambientes industriais, sua eficácia é complementada exponencialmente pela presença estratégica de extintores de incêndio, como é de praxe em qualquer lugar. Extintores permitem uma resposta imediata a pequenos focos de incêndio, contendo-os antes que se alastrem ainda mais.
Além disso, os esguichos e sistemas de supressão fixos, os famosos sprinklers, desempenham um papel crucial para conter chamas em uma escala mais ampla, direcionando água ou agentes específicos na hora de controlar o fogo em áreas mais extensas. Esses sistemas costumam ser automatizados com a ajuda de sensores de fumaça e detectores de incêndio – que são projetados para identificar indícios precoces de fogo descontrolado, acionando alarmes para alertar as pessoas e os sistemas de supressão. Em ambientes industriais, essa medida permite uma resposta imediata e reduz potencialmente os danos substanciais à estrutura da edificação, bem como a perda material de componentes.
A integração eficaz desses sistemas – chapas metálicas resistentes ao fogo, extintores de incêndio, esguichos e sensores de fumaça – é essencial para uma estratégia de segurança abrangente. É essa combinação de materiais robustos e sistemas de prevenção e resposta que oferece a melhor proteção contra incêndios em ambientes industriais, garantindo a segurança de pessoas e propriedades.
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Conteúdo feito em parceria com a Bepex – fabricante de metais, incluindo chapas perfuradas e chapas expandidas, desde 1991, contando com um sistema de entrega em todo o território nacional.
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