Quem acompanha nossas publicações e conhece a história da Mocelin sabe que nossa missão é proteger patrimônios e salvar vidas.
E quando o assunto é prevenção e combate a incêndios, não podemos esquecer também de preservar o meio ambiente. A proteção de todo o nosso ecossistema depende de cada um de nós. Precisamos estar atentos, afinal, a destruição da natureza e o desequilíbrio ambiental da fauna e da flora provocados pelas queimadas são gravíssimos e impactam diretamente na sobrevivência no planeta terra.
Portanto, é de suma importância discutir a adoção de medidas efetivas para evitar os danos causados pelos incêndios florestais. O papel da população é conservar o meio ambiente em que vivemos, proporcionando mais qualidade de vida para todos.
Proteção e combate aos incêndios florestais
Um incêndio florestal é um fogo que se propaga sem controle em uma área florestal, afetando os combustíveis vegetais, flora e fauna. Esse incêndio distingue-se de outros tipos de incêndios por apresentar uma ampla extensão e uma grande velocidade com a qual se pode-se estender a partir do seu lugar de origem, aumentando o seu potencial e mudando de direção inesperadamente. Possui também uma grande capacidade para superar obstáculos como estradas, rios e aceiros.
O incêndio rural pode ser:
● Incêndio agrícola: o incêndio rural em que a área ardida agrícola é superior à área ardida florestal e a área ardida florestal é inferior a 1 hectare;
● Incêndio florestal: o incêndio rural em que a área ardida florestal é superior à área agrícola e a área ardida total é inferior a 1 hectare ou sempre que a área ardida florestal seja superior a 1 hectare.
Geralmente, a preocupação maior com este tipo de incêndio é no período de seca, quando os riscos aumentam. O órgão responsável pela política de prevenção e combate aos incêndios florestais é o IBAMA.
Em todo o território nacional, por meio de campanhas educativas, treinamento e capacitação de produtores rurais e brigadistas, o IBAMA faz o monitoramento das áreas e pesquisas in loco de combate ao fogo.
Este trabalho é realizado pelo Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).
Quais as consequências ambientais dos incêndios florestais?
Os impactos de um incêndio florestal podem parecer distantes da nossa realidade. Isso porque, quando passamos por situações de risco dentro de nossa residência ou empresa, os danos parecem nos afetar imediatamente. E de fato é assim.
Porém, no caso do meio ambiente, os prejuízos à biodiversidade afetam nossa própria existência e sobrevivência no planeta Terra. Confira as principais consequências do incêndio florestal:
● Destrói a vegetação nativa;
● Mata os animais selvagens;
● Pode causar prejuízos financeiros;
● Colocar em risco a vida das pessoas e de animais domésticos;
● Atingem lavouras, pastos e áreas naturais;
● Danificam casas, galpões, armazéns e instalações rurais (celeiros, viveiros, entre outros).
A fumaça e a fuligem causam ou agravam doenças respiratórias como bronquite e asma, dores de cabeça, náuseas e tonturas, irritação na garganta, tosse, entre outros. Além disso, podem provocar alergias e nos casos mais graves, podem levar à morte por intoxicação.
Um dado relevante: no Brasil, 95% dos incêndios florestais são causados por ação humana. Isso significa que são feitos de forma proposital ou acidental.
Dicas para combater o incêndio florestal
Combater um incêndio florestal não é tarefa fácil, nem deve ser feita sem treinamento ou equipamentos de segurança apropriados. Por isso, ao se deparar com um foco de incêndio na mata ou em uma área rural, o ideal é acionar o Corpo de Bombeiros pelo número 193 ou a Defesa Civil de sua cidade ou região.
No entanto, qualquer um de nós pode seguir algumas regras básicas para impedir que os incêndios ocorram. O IBAMA destaca algumas medidas para evitar o início de focos de incêndio e a dispersão do fogo pela vegetação:
● Sempre capinar em volta e tirar o mato do local onde for fazer uma fogueira ou colocar velas;
● Ao abandonar uma fogueira, apagar com água ou terra;
● Manter fósforos e isqueiros fora do alcance das crianças;
● Fazer aceiros ao redor de casas, currais, celeiros, armazéns, galpões etc.;
● Manter os aceiros sempre bem roçados;
● Optar, sempre que possível, por estratégias alternativas ao uso do fogo, como roçada manual ou por máquinas e plantio direto;
● Se for fazer uma queimada controlada, fazer no fim da tarde ou de manhã cedo e com a autorização do Instituto Água e Terra – IAT (antigo IAP);
● O Ibama alerta: provocar incêndios sem autorização é crime ambiental! A pena prevista é de reclusão, de dois a quatro anos, e multa (Lei nº 9.605/98 e Decreto nº 6.514/08). Para denúncias, ligue para 0800 61 80 80.
*fonte de colaboração para este artigo (assessoria de imprensa IBAMA).
Seja consciente. Propague essa ideia e ajuda a preservar o meio ambiente. Cuidar da natureza é papel de todos nós.
Parabéns pela iniciativa!!! Tudo o que for em prol ao nosso planeta, para a salvação de todos os seres tem meu apoio. Fica aqui registrado o meu respeito e gratidão.
abraços,
Artigo muito interessante, vivi este drama de incêndio nas Matas, quando trabalhava na Espanha e Portugal, como incoerência, vendendo CO2.