Em uma das maiores tragédias do Brasil, o incêndio na Boate Kiss, em 27 de janeiro de 2013, reacendeu o debate sobre um tema importante para a segurança de edificações, sejam públicas ou privadas: as saídas de emergência ou também chamadas rotas de fuga.
Naquela madrugada, em Santa Maria (RS), um incêndio matou 242 pessoas e feriu 636 na cidade de Santa Maria (RS). Mas muitas vidas poderiam ter sido salvas se o local contasse com sinalização de emergência.
Segundo as investigações e os registros, cerca de 180 pessoas foram encontradas sem vida no banheiro. O motivo: os jovens confundiram o local com uma possível saída de emergência da casa noturna.
Apesar da tristeza desse fato, tragédias como essa nos mostram a relevância de investir em iluminação adequada, sinalização bem direcionada, e ainda, manter tudo em pleno funcionamento.
Em caso de situações de risco, principalmente relacionadas a incêndios, as pessoas têm mais chances de encontrar a saída certa do local o mais rápido possível.
Nesse artigo, vamos explicar o que é sinalização de emergência, porque é tão fundamental e quais suas características. Boa leitura.
O que é saída de emergência?
A saída de emergência é uma estrutura que possibilita a evacuação imediata de pessoas em situação de risco. Ou seja, a saída de emergência nada mais é que uma rota de fuga para ocupantes e permite também o acesso de brigadas de emergência e Corpo de Bombeiros aos locais da ocorrência, prestando assim o atendimento mais rápido e eficiente.
Importante salientar, que essa medida de proteção é necessária nos mais variados tipos de edificações.
Saída de emergência e tipos de edificações:
De acordo com a Norma ABNT NBR 9077, que trata de saídas de emergência, os seguintes tipos de edificação devem ter essas rotas de fuga para moradores e/ou ocupantes:
- Residencial;
- Serviços de hospedagem;
- Comercial;
- Varejista;
- Serviços pessoais;
- Serviços profissionais;
- Serviços técnicos;
- Prédios educacionais;
- Locais de reunião de público;
- De serviços automotivos;
- Serviços de saúde;
- Indústrias;
- Comércios de alto risco;
- Depósitos.
Tipos de saída de emergência
Bem-sinalizadas e com direcionamento claro ao público. É assim que devem ser as saídas de emergência, que, de modo geral, podem ser um caminho contínuo e protegido.
Esse caminho também pode ser composto por escadas, portas, passagens externas, balcões, corredores e rampas. Inclusive, pode ser uma combinação desses itens no mesmo ambiente.
Nas edificações verticais, as saídas de emergência são compostas por escadas, que podem ser do tipo não enclausurada, enclausurada, protegida, enclausurada à prova de fumaça e enclausurada pressurizada à prova de fumaça.
Independentemente do tipo, elas devem ser construídas com material não combustível e resistente ao fogo, porque afinal, é por este lugar que as pessoas irão sair em caso de fuga e precisam estar o mais seguras possível.
Não há uma quantidade exata de saídas de emergência. Isso irá variar conforme o tipo e o uso da edificação, bem como a capacidade de ocupação, entre outros fatores. Importante frisar que é preciso respeitar a legislação vigente na localidade.
A barra anti-pânico é utilizada em alguns ambientes, e segue as legislações estaduais e a NBR 9077. Elas são acopladas em portas de saída de emergência.
Sinalização de emergência
De nada adiantaria oferecer saídas de emergência nos espaços se os acessos não fossem bem direcionados e sinalizados, não é verdade?
Por isso, a sinalização de emergência é fundamental para indicar a presença e localização das saídas. Outro ponto relevante: um sistema de iluminação auxilia diretamente no processo de evacuação do imóvel.
É a iluminação que orienta a direção correta a seguir e a melhor tomada de decisão dos ocupantes de um local, em caso de incêndios ou outros riscos à segurança.
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