Com segurança não se brinca, por isso, todas as construções, independentemente do tamanho ou do uso (seja residencial ou comercial) precisam seguir normas de prevenção contra incêndios.
E tão importante quanto cumprir as exigências normativas, é investir em equipamentos que ajudem a detectar os incêndios quando na fase inicial.
Em locais com grande fluxo de pessoas, o sistema de detecção de incêndio é obrigatório por lei. Um dos mais conhecidos é o sprinkler. Ele se assemelha a um chuveiro automático e tem um funcionamento simples.
Vale frisar que o sprinkler é um dos métodos mais eficazes para extinguir focos de incêndio. Quer saber mais sobre o funcionamento deste equipamento? Continue a leitura deste artigo.
Sprinkler: o que é este equipamento
Sempre que ouvir falar sobre sprinkler tenha em mente: se trata de um dispositivo utilizado no combate a incêndios.
O equipamento é composto de uma “armadura”, ou seja, um elemento sensível chamado de bulbo. O bico de sprinkler é rosqueado a uma tubulação pressurizada e permanece fechado por tampa travada pelo bulbo.
Geralmente, as roscas são de ½” ou ¾” NPT. Na prática, quando o sistema detecta calor, o líquido do interior do bulbo se expande, rompendo a cápsula. Desse modo, a água armazenada é liberada e começa a atuação no combate as primeiras chamas.
Tipos de sprinklers
- Por tipo de elemento termossensível
- ampola de vidro;
- liga fusível;
2. Por distribuição de água
- cobertura padrão;
- cobertura estendida;
- tipo spray;
3. Por velocidade de operação
- resposta padrão;
- resposta rápida;
4. Pela orientação da instalação;
- chuveiro em pé;
- chuveiro embutido;
- chuveiro flush;
- chuveiro lateral;
- chuveiro oculto;
- chuveiro pendente;
Como o sprinkler funciona?
Seja em hotéis ou em locais que abriguem uma grande concentração de público, que lá estão os famosos “chuveiros”. Esses pequenos dispositivos são automáticos, e são fixados no teto ou até mesmo nas paredes das edificações.
Os sprinklers são alimentados por uma reserva de água e um sistema de pressurização, e justamente por isso, funcionam apenas em caso de emergência.
Norma brasileira que regulamenta o sistema
A regulamentação deste dispositivo está presente na NBR 10897/2014, prevendo todos os requisitos básicos para o projeto e a instalação de sistemas de prevenção contra incêndio por chuveiros automáticos.
No entanto, cada estado brasileiro pode definir suas regras e fiscalizar as construções. Tudo vai depender das características do projeto, a classificação do imóvel, ocupação de pessoas, entre outros.
No Paraná, por exemplo, a legislação para este sistema se encontra na NPT023 – Sistema de Chuveiros Automáticos.
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